CELULAR – SHOW DE HORRORES – HOMENS QUE SÃO VERDADEIRAS ABERRAÇÕES*

   

UMA QUENTINHA PARA DOIS 

 O seu vizinho gato te convida para comer uma pizza no apartamento dele e você escolhe a melhor roupa e o melhor perfume para o encontro. Você entra no apartamento, começa a conversar com o cara, joga todo o charme que acha que tem e tudo parece perfeito. Ele dá um telefonema e diz que preferiu pedir um jantar em vez da pizza. Você sorri e começa a pensar: “É sinal de que ele deu mais importância ao encontro, em vez de pizza, um jantar, que é mais romântico”. O interfone toca, era a entrega do restaurante. Ele abre a porta e você percebe que ele pediu quentinha. Vocês começam a jantar e tudo que parecia ideal começou a desaparecer, não porque era comida de quentinha, não, pois o jantar estava excelente, o problema é que era apenas UMA quentinha, apenas uma, para nós dois. 

 Depois de contar o “case” acima, em uma das mesas do Bar Boteco, lá na Santos Dumont, eis que me surpreendo com um caso pior: 

MEIO CREPE 

A menina conheceu um cara lindo, lá da UNIFOR, e ele a convidou para sair. No dia do encontro ele pede que ela vá buscá-lo de carro na casa dele porque houve um acidente e o carro dele teve perda total (meninas, não se enganem, essa é a desculpa que homem que não tem carro dá). Pois bem, o restaurante ficava perto da casa dele e não  foi incômodo nenhum. 

Chegando ao local os dois pediram crepes de sabores diferentes, o dela veio primeiro. Mal o garçom encostou-se à mesa o cara já dividiu o crepe ao meio para comer também, logo em seguida, pediu duas garrafas de cerveja para ele e ela pediu um refrigerante em lata. O outro crepe veio e ele o comeu inteiro, sem oferecer. No final, informou quem a conta iria ser rachada. A menina deu o dinheiro e ele colocou no bolso, depois pediu para o garçom passar todo o valor no cartão de crédito. 

É ou não pior que o “case” da quentinha? 

DISPENSADA NA DESPENSA 

 Uma amiga foi visitar um falecido (leia-se ex-namorado) a pedido do mesmo. Depois de alguns beijos, eis que o barulho de um motor de carro o assusta, eram a mãe e a irmã dele que acabaram de chegar. Rapidamente, o cara leva a minha amiga para a despensa da casa pedindo para que ela não saísse de lá até que a família dele saísse de casa, pois em hipótese alguma poderiam saber que ele ficou com ela novamente.

 TERMINANDO 

 Um cara queixou-se ao namorado de uma amiga minha de que não tinha sorte com as mulheres. A última foi uma menina que o dispensou depois que ele a convidou para tomar um sorvete no terminal da Parangaba. E ele ainda disse “Não entendo, a sorveteria é tão boa. . .”

 NADA GALANTE 

 E cara chamou a garota dos sonhos para um jantar cujo prato principal era um galeto, daqueles de esquina . . .

 AVE ADO 

 “Uma verdadeira fraude, toda aquela propaganda para descobrir que o cara não é capaz, como diz a minha avô, de fazer mal a uma moça. O problema não era comigo, tenho certeza”, disse a desolada e solitária criatura que dividiu o leito com o morimbudo peru.

  CONFISCADO

 ELE – Posso te chamar de meu bem?

 ELA – Pode. 

ELE – Posso não (afirma e depois nega. Preciso dizer que ele é cearense?), agora que eu lembro. 

ELA – Por quê? 

ELE – É que eu estou cheio de dívidas e o banco está tomando tudo que é meu. É só dizer que é meu bem que ele vem e toma, e eu não quero ficar sem você . . . 

* Inspirado em um dos episódios da série Sex and the city.